Rubiaceae

Rudgea minor (Cham.) Standl.

LC

EOO:

1.088.105,107 Km2

AOO:

212,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

A espécie é endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020, 2021). No Brasil, apresenta distribuição: no estado da Bahia — nos municípios Amargosa e Arataca —, no estado do Espírito Santo — nos municípios Linhares, Santa Teresa, São Roque do Canaã e Serra —, no estado de Goiás — no município Inhumas —, no estado de Minas Gerais — no município Delfim Moreira —, no estado do Rio de Janeiro — nos municípios Armação dos Búzios, Cachoeiras de Macacu, Iguaba Grande, Itaboraí, Mangaratiba, Maricá, Niterói, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro e Saquarema —, e no estado de São Paulo — nos municípios Itanhaém, Itapira, Jundiaí, São Sebastião, Teodoro Sampaio e Ubatuba.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2021
Avaliador: Eduardo Amorim
Revisor: Lucas Jordão
Categoria: LC
Justificativa:

Arbusto a árvore com até 10 m de altura. Ocorre na Mata Atlântica, em Floresta Ombrófila e em Restinga (Flora do Brasil 2020 em construção, 2021). Apresenta distribuição em diversos municípios dos estados da Bahia, Espirito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. A espécie poderia ser considerada Em Perigo de extinção pelo critério B2, entretanto o número de situações de ameaças superam o limiar para categoria de ameaça. E ainda, possui registros em Unidades de Conservação Integral, constante presença em herbários. Adicionalmente, não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros, além de não serem descritos usos potenciais ou efetivos que comprometam sua perpetuação na natureza. Assim, foi considerada como Menor Preocupação (LC) neste momento, demandando ações de pesquisa (tendências e números populacionais) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua perpetuação na natureza no futuro.

Possivelmente extinta? Não
Histórico:
Ano da valiação Categoria
2012 LC

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Publ. Field Mus. Nat. Hist., Bot. Ser. 11(5), 264, 1936.

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não é conhecido valor econômico da espécie.

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: Não existem dados populacionais.

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree, bush
Fenologia: perenifolia
Longevidade: perennial
Biomas: Mata Atlântica
Vegetação: Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Restinga
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland Forest, 3.5 Subtropical/Tropical Dry Shrubland, 13.3 Coastal Sand Dunes
Detalhes: Arbusto a árvore com até 10 m de altura. Ocorre na Mata Atlântica, em Floresta Ombrófila e em Restinga (Flora do Brasil 2020 em construção, 2021).
Referências:
  1. Flora do Brasil 2020, 2021. Rudgea. Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. URL http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14259 (acesso em 21 de junho de 2021)

Reprodução:

Detalhes: A espécie é hermafrodita, e iterópara. Foi coletada com flores em abril e de agosto a dezembro; e com frutos de janeiro a junho, em agosto e de outubro a dezembro.
Estratégia: iteropara
Sistema sexual: hermafrodita

Ações de conservação (4):

Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018).
Referências:
  1. Pougy, N., Martins, E., Verdi, M., Fernandez, E., Loyola, R., Silveira-Filho, T.B., Martinelli, G. (Orgs.), 2018. Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro. Secretaria de Estado do Ambiente-SEA: Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro. 80 p.
Ação Situação
5.1.2 National level needed
A espécie ocorre em territórios que poderão ser contemplados por Planos de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território Rio de Janeiro - 32 (RJ), Território PAT Capixaba-Gerais - 33 (ES), Território Itororó - 35 (BA).
Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental da Pedra Branca, Área de Proteção Ambiental da Prainha, Área de Proteção Ambiental da Serra de Sapiatiba, Área de Proteção Ambiental de Grumari, Área de Proteção Ambiental de Mangaratiba, Área de Proteção Ambiental de Massambaba, Área de Proteção Ambiental do Parque Municipal Ecológico de Marapendi, Área de Proteção Ambiental do Pau Brasil, Área de Proteção Ambiental do Pico do Goiapaba-Açu, Área de Proteção Ambiental Estadual Mestre Álvaro, Área de Proteção Ambiental Jundiaí, Área de Proteção Ambiental Marinha do Litoral Centro, Área de Proteção Ambiental Marinha do Litoral Norte, Área de Proteção Ambiental Serra da Mantiqueira, Área de Relevante Interesse Ecológico Ilhas Queimada Grande e Queimada Pequena, Monumento Natural das Ilhas Cagarras, Monumento Natural Municipal da Pedra de Inoã, Parque Estadual Cunhambebe, Parque Estadual da Costa do Sol, Parque Estadual da Ilha Anchieta, Parque Estadual da Serra da Tiririca, Parque Estadual do Morro do Diabo, Parque Nacional da Tijuca, Parque Natural Municipal da Prainha, Parque Natural Municipal de Marapendi, Refúgio de Vida Silvestre do Arquipélago de Alcatrazes, Refúgio de Vida Silvestre Municipal das Serras de Maricá e Reserva Biológica do Tinguá.
Ação Situação
5.1.3 Sub-national level on going
A espécie foi avaliada como Vulnerável (VU) Criticamente em Perigo (CR) na lista oficial das espécies ameaçadas de extinção no Estado do Espírito Santo (Espírito Santo, 2005).
Referências:
  1. Espírito Santo, 2005. Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção no Espírito Santo. Decreto nº 1.499-R. Diário Oficial do Estado do Espírito Santo, 14/06/2005.

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
17. Unknown
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais.